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terça-feira, 31 de maio de 2011

Muita potência e pouca inteligência




                 Essa foi a matéria que estampou a maioria dos jornais de Alagoas durante o fim do mês de maio, tudo por que uma vida foi ceifada devida a falta de responsabilidade de muitos jovens que vagam pelas ruas e estradas de nosso estado.
   Muitos municipios alagoanos e brasileiros sofrem diariamente com a ação de vandalos que com seus carros e seus cruzeiros no banco se transformam em verdadeiras máquinas de imbecilidades.
    Arapiraca vive um dilema, se transformar em metrópole e ao mesmo tempo lidar com um pensamento provinciano, que por muitas vezes é altamente influenciado pelo coronelismo que até hoje se faz presente em nosso Brasil, e sobretudo no nordeste.
  Todos os dias vários flagrantes são feitos, jovens que sem muito o que fazer, ou sem ter com que gastar dinheiro, torran literalmente a grana dada pelo papai naquilo que está se tornando a marca registrada de muitos...



Maior filosofia de vida de muitos jovens hoje....








Duas letras de músicas que estão hoje nas paradas do mundo do forró moderno. 








Essa forma de pensar e agir está cada dia mais se tornando um problema pra sociedade, pois acompanhado do carro e do som, vem a danada da birita que é o combustível pra o animal humano nesses casos, junto com ela vem a irresponsabilidade da direção perigosa praticada pelos condutores nesse estado. 
  Arapiraca sofreu com ação desses imbecis
O que pouca gente sabe é que a causa do transtorno causado aos comerciantes do centro da cidade foi devido a um racha. 
   Vivemos em uma sociedade desvirtuada, familias de destruindo, valores invertidos, jovens desmotivados, entregues a um mundo sem perspectivas de futuro, onde o mais importante é mostrar o que tem.
   Ah pra mostrar que é o cara é fácil: Compre um carro (pode ser mais ou menos) um reboque, um bom som, Alto-falantes, corneta, twiter, amplificador, e quem sabe até um flesh pra chamar mais atenção, depois saia pela cidade, pode até ta liso (sem dinheiro aqui no nordeste) que não faz muita diferença. 
   Isso serve pra que mesmo?  Pra mostrar  que você não nada, ou quase nada na cabeça e transformar as ruas em verdadeiras passarelas pra desfilar sua potência e sua pouco inteligência. 
   Até quando vamos ter que conviver com isso, viver em uma cidade onde nos fins de semana os pais não podem passear com seus filhos em determinadas partes da cidade, pois lá está uma tropa de desocupados, que adoram aparecer, bebida, danças sensuais, músicas que vulgarizam a mulher, valorizam o sexo explicito, e causam poluição a mente de que é obrigado a ouvir. 
    Abaixo o paredão.... 

8 comentários:

  1. Acham que radicalizar é comprometer a ordem publica. Enquanto estiverem se matando e morrendo por suas proprias mãos... Danem-se. O ruim é quando comprometem a segurança das pessoas que são "comuns"...

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  2. Gostei muito da matéria. Esse comportamento é típico de país sem cultura. A escola não ensina aos jovens o q eles realmente deveriam aprender. Não passa bons valores, bons hábitos, gosto pela cultura, etc; com isso, tá se formando cada vez mais uma geração de imbecis preocupados apenas em gozar a vida irresponsavelmente e sem respeito a ninguém e a nada. Uma tragédia anunciada. As letras das músicas só refletem o q eles têm na cabeça: Titica pura.

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  3. Agradecendo a assiduidade dos amigos...
    Só pra constar o ultimo post foi do Grande mestre Ronaldo Leão, teve um problema na hora do post e ficou anônimo, mas Valew prof, brigado pela visita.

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  4. Gostei da matéria. Infelizmente no Brasil e principalmente no Nordeste a imagem que se tem é que quem é Maloqueiro, ignorante, perigoso são pessoas menos favorecida. A realidade é outra, os problemas sociais parti da classe "elitissinha", mas no nosso mundo quem é inteligente, participantes das decisões políticas e econômicas são os ricos, ricos de ilusões, ricos de malandragem, ricos de roubo, rico de mente vazia. Infelizmente o conceito de mundo não é adequado para esse povo que só dá valor a status, ao egoísmo. Dou parabéns aquelas que tem como companheiro de diversão "os livros", a cultura, a arte, e tudo que pensa é voltado para o bem comum. Na forma que vejo o mundo não existe classe social, não existe limite de estado "nação" fazemos parte do mesmo mundo e precisamos dá bons exemplos para futuras gerações.

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  5. foi pra lascar agora.. é melhor fazer como eu, que tenho o sonho de comprar um "paredão" e passar músicas do Djavan na Perucaba! rsrs

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  6. Excelente texto, é uma verdade dura, precisamos iniciar um grande debate sobre políticas educacionais e o esporte.

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  7. Valeu Abel,parabéns pela matéria,infelizmente vivemos ainda em um pais onde parece que nos ultimos dias passou a vigorar o que "é errado é tido como certo"valores da família estão sumindo ou melhor já foram a muito tempo.

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  8. Pouco é falar que você estar certíssimo, simplesmente banalizamos o uso do álcool e achamos totalmente normal ao nosso aspecto social vermos cidadãos em extremo estado de embriaguez e tentando suicídio coletivo arrastando consigo vítimas de extremo valor, se tivéssemos o mesmo "preconceito" ou "conceito" que temos contra quem fuma maconha por exemplo isso com certeza não se repetiria todos os finais de semana ou em todos os encontros de jovens ou jovens adultos que só pensam em m...

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