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quinta-feira, 14 de julho de 2011

O que eu posso fazer....

      O que é que pode fazer o homem comum
         neste presente instante senão sangrar?Tentar inaugurara vida comovida,inteiramente livre e triunfante?
   Foi ouvindo essa musica de Belchior que uma dúvida me veio a mente: Nesse chamado estado democrático de direito, qual é a verdadeira função de um simples cidadão? Ou como diz o poeta Um homem comum. 
   Nossa querida Arapiraca tem se mostrado pioneira em vários setores, inclusive nesse que escrevo agora, muitas pessoas saem do anonimato, com ideias, indagações, sugestões, etc, etc, etc, para ajudarem a sua maneira a construir uma cidade melhor, seja na educação, no transito, onde muito tem sido feito por quem mais entende do problema, que é o simples motorista. 
  Pois bem, se observarmos ao nosso redor percebemos vários grupos que simplesmente decidem fazer, decidem que não ficarão apenas na platéia, que querem também ser protagonista da administração do que é seu de fato e de direito. 
   Pois bem, voltando a pergunta inicial será que posso responder agora depois de uma breve análise do caso mais próximo, creio que sim. Acredito que o cidadão comum, não politico, não eleitoreiro, com um conhecimento talvez ate limitado acerca de legislação, e outras formalidades existentes na administração pública nesse país (que diga-se de passagem anda mal das pernas) tem feito muito por nossa cidade, a exemplo dos conselhos municipais, das associações de moradores, dos grupos religiosos, do voluntariado nas escolas, ou até mesmo na sensibilização e valorização das coisas boas que nossa cidade tem mostrado.      Todos esses casos mostram que estas pessoas não apenas esperam, saem da lógica de apenas cobrar, vão a luta, buscam, dão sugestões, opinam, e muitas vezes são de grande valia na decisão de assuntos que são de interesse geral. 
     Para tanto é necessário que o cidadão tenha antes de tudo um sentimento de amor por sua terra, que sinta por ela um verdadeiro apreço, estima, carinho, e acima de tudo entenda essa cidade como seu lugar, sua morada, onde seus filhos e netos irão morar, irão construir suas famílias, e farão sua morada também. 
   Fica a dica aos leitores, procurem algo que possa ser feito sem grande esforço, sem briga politica, ações simples como tirar uma foto de sua rua esburacada e mandar a secretaria competente, procurar uma área de sua afinidade e se engajar em um programa social, voluntário, ou mesmo converse com seu vizinho sobre o lixo que ele tem depositado em sua calçada. Todas essas pequenas ações fazem com que a sociedade esteja cada vez mais preparada pra o melhor, sim, preparada, pois muitas vezes não estamos prontos para ter aquilo que merecemos, se tronará uma cidade mais humana, mais leve, mais bonita e mais cuidada, uma cidade que cuida dos seus pois por eles é cuidada. 
Por Thiago Abel 

3 comentários:

  1. Texto que deveria servir de manual da boa conduta dentro da sua cidade.Se cada um dá uma pequena contribuição,e se somarmos todas, teremos minimizado muita coisa em nossas cidades.Na verdade, ñ vale a pena só criticar,mas sugerir as devidas soluções para os problemas, daí cabe a quem de direito acata-las ou ñ. Admiro demais quem participa das problematicas das cidades em que vivem,por aqui,tentamos fazer o mesmo...

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  2. Obrigado meu grande Iram, vc é um exemplo máximo disso, quando eu crescer quero ser igual a vc.

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  3. Realmente, Abel, em Arapiraca existe uma raiz cultural critica! Percebemos isso bem forte quando ouvimos o principal meio de comunicação da região, que é o radio. Um certo amigo meu paulista disse: "lá em São Paulo a gente usa o radio pra escutar musica, aqui voces reclamam das coisas!". Não, generalizando, mas isso mostra como fator critico de Arapiraca é bem ativo. Por outro lado tomamos a base que o povo mas critico é o povo mais oprimido e sem voz que não aguenta mais repressão. Então Arapiraca é culturalmente critica ou é critica por repressão governista?

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