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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

REPÚBLICA HEREDITÁRIA?


    Desde o inicio do ano a efervescência política eleitoreira vem encapando sites, revistas e jornais de nossa região, tendo em vista o avizinhamento das eleições municipais em todo o    país. Nada mais normal no jogo político que de quatro em quatro anos “anima” a vida de pessoas simples pais a fora. Porém algumas características são bem peculiares a nossa região nordestina.  Algumas faces bem conhecidas de paginas eleitorais (e porque não dizer policiais) sempre vêm a publico pedir um voto, um apoio, uma força ou mesmo um favor aos simples homens e mulheres que formam os colégios eleitorais em nosso estado. Alem disso e de tantas outras “sapiências” de candidatos e coligações, muitas pessoas usam certos discursos que fazem pensar as cidades como um “feudo” medieval, onde as pessoas têm apenas a posse de terrenos, mas a propriedade cabe a um senhor em posição social mais abastada. Partindo disso vemos todos os dias cartazes, jingles, outdoors, panfletos, bandeiras, e toda parafernália eleitoral capaz de fazer aparecer quem nunca sequer existiu na vida política da sua cidade, do seu bairro, ou mesmo de sua rua, mas o fato de ser DESCENDENTE de fulano ou cicrano, já faz toda diferença. São filhos, netos, maridos, esposas, primos e outros agregados que firmam sua candidatura em um mero grau de parentesco com alguém que já tenha, ou teve mandato político. Não. Definitivamente não precisa ter capacidade, não precisa ter historia política, serviço prestado, ou mesmo ser Popular, em algum meio, mesmo que você seja totalmente desconhecido e despreparado pra gerir ate mesmo sua vida particular ou financeira (um empresário falido, por exemplo) se você tiver um Aval de alguém importante já basta. Mentes pensantes de forma crítica lamentam nas ruas, na internet, na mesa de bar, no trabalho, ou em qualquer roda de pessoas, verem um carro com uma figura totalmente desconhecida postulando um cargo político (prefeito ou Vereador) e lamenta ao perguntar: -Quem é essa figura? - é a esposa do deputado, é o filho do ex-prefeito, é o primo do atual prefeito... e por ai vai, percebendo assim que a idéia que difere uma MONARQUIA de uma República, a possibilidade de não haver hereditariedade (passar de pai pra filho) é esquecida por tais candidatos, pois agem de forma a deixar tudo em casa pra não se perder uma “tetinha” apetitosa da gorda e cansada maquina pública. A mente política de nosso povo ainda está fadada a pensar pequeno, a ver a família tal como melhor opção para continuar gerindo (sugando) o município. Lamentável ver pessoas sem a mínima capacidade sequer de falar em publico, com um nível extremo de antipatia e desagrado inclusive de funcionários seus (que em muitos casos são coagidos com ameaças de perderem seus empregos caso fulano não tenha a quantidade de votos esperados) em empresas particulares ou setores públicos. Essas são particularidades que me levaram a ver as coisas por aqui dessa forma, em Alagoas se pensa república democrática como monarquia hereditária. 

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Quem diria Manuel... Arapiraca é destaque!



A sombra de uma árvore descansa um homem, desse descanso surgiu à atual cidade que mais cresce no estado de Alagoas. Esse início bem que poderia ser de um romance, ou mesmo de uma narrativa heróica de um desbravador que em um tempo um tanto quanto distante fez erguer-se uma terra próspera.
Porem nem os mais otimistas contemporâneos “manuelinos” pensaram que esse povoado se tornaria o palco principal da disputa eleitoral do estado em 2012.
Partidarismo ou bandeira ideológica aparte é inegável que Arapiraca hoje representa uma força promissora em se tratando de política, sim, pois ao olharmos para nosso atual cenário político temos uma meia dúzia de nomes que podem sem nenhuma dúvida ocupar um cargo de executivo estadual ou cargos de chefias em ministérios da federação. Isso mostra que a história de Arapiraca caminhou a passos largos em direção a um futuro feito por seus filhos e de forma muito profissional.
  2012 teremos eleição municipal onde escolheremos prefeito e vereadores, alem disso estaremos escolhendo o futuro de nossa cidade, seja no executivo ou no legislativo a importância é de igual valor na hora do voto.
Mas o texto é pra falar da importância que Arapiraca representa no atual cenário político do estado. Alguns líderes políticos afirmam taxativamente que a disputa mais acirrada esse ano se dará aqui, e não é preciso ser nenhum cientista político para perceber isso.  Em 2011 o governador bateu o martelo: Nosso candidato é Rogério Teófilo, filho da terra e personagem carimbado na política estadual, de confiança do executivo estadual, vice-prefeito de Arapiraca e ainda secretário da atual gestão na pasta, primeiro da educação e atualmente da articulação política, representante digno de governar Arapiraca segundo Téo. Na época do evento a grande duvida que pairava era se uma das maiores forças da cidade iria abraçar a candidatura do amigo e aliado político de longa data, mas a aliança não vingou.  Alguns meses depois Célia Rocha hoje debutada federal por Alagoas, eleita com expressiva votação de diversas cidades da região, e por vontade de ver Arapiraca continuar a crescer abnega de seu cargo tão almejado para vir a disputa.
 
Temos então dois nomes fortes já confirmados para o pleito ao executivo. De um lado uma mulher de currículo eleitoral invejável: Vereadora, prefeita, deputada e referencia na política do agreste, do outro um homem sério de uma família tradicional, empresário, ex deputado federal e estadual e homem de confiança do governador do estado. A disputa é boa, na espera de confirmação o eleitor aguarda as propostas, plenos de governos, alianças partidárias e acima de tudo, o melhor projeto de futuro para nossa cidade que não se permite mais escolher o médio, o morno o cômodo já não basta mais para Arapiraca. Que venha o pleito e as boas idéias. 

Por: Thiago Abel